LOVE ME TENDER.



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Estou cansado de pessoas. Contudo, sentando ao balcão a sua garrida mini-saia, Daisy insiste em chorar sobre a quinta imperial. Ainda bem que neste bar não são admitidos pessoanos ( seria concorrência desleal, convenhamos) . E contudo Daisy chora, esconde o rosto em lenços de papel expressamente concebidos para atenuar o desamor e precaver a melancolia atípica. Daisy chora, chora - e eu, que nem disso sou capaz, prometo a mim mesmo deixar de sair à noite e começar a escrever poesia metafísica. Manuel de Freitas A Flor dos Terramotos, Averno Lisboa 2005

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