Todos temos um amigo morto
e um amor que se foi, ao amanhecer,
e nos deixou a luz feita em pedaços.
Um pai e uma mãe que se esgotam,
uma foto em Lisboa, um cão tonto,
dois ou três livros, quatro ou cinco quadros.
Todos temos uma rua escura,
uma avenida que nos reconhece,
uma árvore velha e um antigo pátio.
E a certeza de que tanto é nada,
a desgraça de ser o que perdemos,
a sorte de viver para contá-lo.
Ángel Mendoza
Tradução de Inês Dias
in Cercanías, 2002
Via O Melhor Amigo
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
A NUVEM.
2012
Acerca das vantagens do Programa Erasmus
Agenda
ANALOGIAS
Anedótica
Arquitectura
Artes
AS FRASES SEGUNDO C.C.
BODY ART
CESARINY
Coisas geniais
Cotonetes
Designs
Digo Eu
ENTREVISTA
EXPOSIÇÃO
FREUD
GATOS
Imagens
LEARN SOMETHING EVERY DAY
Literatura
MADRID
MODE N'EXISTE PAS
Mon Cahier Du Cinéma
Muzique
Muzique-Player
NOSSA SENHORA DA POP
Noticiário
ODIOZINHOS DE ESTIMAÇÃO
OUTONO
photo
Photography
Poésie
Poésie pour les oreilles
POLITIQUICES
Preces
Publicidade
REPORTAGEM
SCANNERS
Shopaholic
Sociedade
STOP-MOTION
STREET ART
TÊ-VÊ
THE 60'S
Tradução da Casa
UM MUNDO CATITA
VICIOZINHOS DE ESTIMAÇÃO
Video
Web e Blogosfera
0 COMENTÁRIO(S):
Post a Comment